quarta-feira, setembro 26, 2012


Ancorada em minha própria solidão
Dedilhando mais um poema estúpido
Sem forças para levantar do chão
E uma melancolia que vem de súbito

O ar frio percorre a minha espinha
E traz consigo um arrepio assustador
Como hei de consertá-la, vida minha?
Você, que me causa tanto horror

Ou serei eu a causadora de tudo:
Problemas, angústias e devaneios?
Eu e esse coração triste e mudo
Cheio de medos, desejos e anseios

terça-feira, setembro 25, 2012


Três, dois... BOOM!
O coração dentro de uma bomba atômica
Prestes a explodir uma galáxia inteira
Transformando os planetas em pó

Borboletas no estômago, como dizem,
Não causam enjoos depois de um tempo?
Na ansiedade de viver a vida
Acabei esquecendo de vivê-la

As flores são bonitas na primavera
Mas logo murcham e desaparecem
Quando a chuva for embora
As lágrimas irão com ela?