Não quero implorar por abraços
Nem chorar sozinha na madrugada
Não quero correr atrás dos seus passos
Até cansar e ser abandonada
Morrendo na praia deserta da solidão
Náufraga de minha própria fraqueza
Na noite, somente eu e a escuridão
Contemplamos a melancolia da natureza
A lua está cheia desses lamentos
Desta poetisa tão mal-sucedida
Um ser humano cheio de tormentos
Sem saber o que fazer com a própria vida