Inerte, imóvel, paralisada
O mundo se move abaixo de mim
Permaneço assim, estagnada
Sem saber se isso terá fim
Vejo passar várias vidas
Diante de meus pés descalços
Muitas chegadas e partidas
Alegrias e vários percalços
O não pertencimento faz parte
Daquilo que chamo de eu
Um pequeno universo à parte
Cheio de dúvida e de breu
O tempo passa cada vez mais veloz
E eu não tenho paciência