O espelho me quebra em mil pedaços
Sete anos de azar... ou uma vida inteira?
Olho e refaço cada um dos meus traços
Aqueles dos quais me tornei prisioneira
Meu corpo agora é motivo de horror
Minhas formas não agradam ao olhar
No meu olhar, apenas tristeza e temor
Em minha alma, o eterno quase chorar
Algemada à minha imensa solidão
Acomodada ao meu mundo cinzento
Sem esperança de mudar de direção
Amparada em meu infinito lamento
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