Fechou os olhos pela última vez
Deixou sonhos e uma pilha de louças na pia
Um cotidiano de repente se desfez
Silêncio mórbido naquela varanda vazia
O telefone ecoando em cada canto
Aquele último gole que ficou no copo
A incerteza transformada em pranto
A lembrança que restou na foto
O mundo, por um instante, pareceu parar
Enquanto a vida virava um corpo
Tudo que existia pareceu se dissipar
Naquele instante fugaz e absorto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário