terça-feira, junho 15, 2010

Ela continua no mesmo lugar
À espera do que não chegou
Procurando encontrar um olhar
E o ônibus que não passou

Seu café não chegou à mesa
Nem sua companhia pro jantar
Continua sozinha e presa
Sem ninguém para lhe soltar

Os ponteiros se arrastam devagar
E o mundo parece ter parado
As horas parecem nem passar
O dia é mais que demorado

A paciência, afinal, se esgotou
Não era mais possível fingir
O café, pelo visto, esfriou
E a companhia parece não existir.

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